Cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, descobriram um novo sistema de grupo sanguíneo. A pesquisa revelou a origem genética do antígeno AnWj, e explicou a existência do sistema MAL, presente em 0,01% das pessoas.
A descoberta da origem do antígeno AnWj, publicada na última segunda-feira (16) pelo periódico Blood, permite, na prática, que cientistas identifiquem pessoas com sangue pertencente a um novo sistema de grupo sanguíneo, o MAL - Proteína de Mielina e Linfócitos. A essencialidade de entender com exatidão o grupo sanguíneo ao qual cada pessoa pertence se relaciona, principalmente, às transfusões de sangue. Conhecendo o novo grupo, a chance de realizar uma transfusão prejudicial ao corpo dimunui.
A minoria de indivíduos AnWj-negativos não tem a proteína Mal completa, e por isso, não podem receber sangue de pessoas que tenham o antígeno positivado. Por serem maioria na humanidade, os riscos de transfusões equivocadas são recorrentes.
Agora, é possível identificar com precisão os indivíduos AnWj-negativos, determinando doadores e receptores com essa condição rara.
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