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  • Foto do escritorLuciana

Na ONU, Lula dispara críticas à Assembleia Geral e ao Conselho de Segurança, exigindo "transformações urgentes".

Em discurso realizado neste domingo (22) durante a abertura da Cúpula do Futuro da ONU, que precede a Assembleia Geral, Lula apontou que atualmente “a maioria dos órgãos carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir suas decisões”.


“A Assembleia Geral perdeu sua vitalidade e o Conselho Econômico e Social foi esvaziado. A legitimidade do Conselho de Segurança encolhe a cada vez que ele aplica duplos padrões ou se omite diante de atrocidades”, afirmou o presidente.


Dentre as reivindicações de Lula, a reforma do Conselho de Segurança é uma das mais antigas de sua agenda. Durante seus dois primeiros mandatos, o petista já defendia a reestruturação do órgão e buscava que o país ocupasse um dos assentos permanentes do Conselho.


Agenda 2030 e “Pacto para o Futuro”


Durante o discurso, Lula defendeu que os objetivos da Agenda 2030 foram o “maior empreendimento diplomático dos últimos anos”.

Em 2015, os 193 países-membros das Nações Unidas estabeleceram uma agenda comum de 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas que devem ser atingidas até 2030.

“No ritmo atual de implementação, apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo.”


“Nossa responsabilidade comum é abrir caminhos diante dos novos riscos e oportunidades. O Pacto para o Futuro nos aponta a direção a seguir. O documento trata de forma inédita temas importantes como a dívida de países em desenvolvimento e a tributação internacional. A criação de uma instância de diálogo entre Chefes de Estado e de Governo e líderes de instituições financeiras internacionais promete recolocar a ONU no centro do debate econômico mundial”, apontou Lula durante o discurso.

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